Por Emily Baccarin
da Próxima Cena
Eu não pago pra ver!
O brasileiro é um apaixonado por cinema, somos o décimo país do mundo em quantidades de salas de cinema. Até 2005 tínhamos cerca de 2000 salas, gerando uma receita, na casa de novo números, que são lucrados anualmente em moeda norte americana.
Acontece que nem todo mundo pode pagar para usufruir dessa mídia cinematográfica.
Existem economistas que dizem que é preciso entender a riqueza para combater a pobreza e reduzir as desigualdades. Não se discorda disto, mas enquanto esses estão desenvolvendo o seu próprio raciocínio em prol de uma humanidade igualitária, projetos de incentivo ao audiovisual, são arquitetados e realizados, gratuitamente, ano após ano.
Projetos de tal amplitude, juntamente com jovens que se reúnem em produções independentes do audiovisual, como a Próxima Cena, que estão sendo frente de mostras de curta e longa-metragem gratuito, acabam por facilitar, para aqueles que se vêem excluídos de tais recursos culturais, pois não podem pagar para ver, o livre e democrático acesso à sétima arte.
A piração ainda se estende, e, também, rola solta, dentro dos cursos e oficinas que são ministrados em vários desses festivais, que dão possibilidade de qualquer interessado participar.
Com esse incentivo ao desenvolvimento cultural de Cuiabá, promovendo a inclusão social, os menos favorecidos terão amplo acesso a um conhecimento que possibilita experiências, técnica, e geração de renda.
Como tais Festivais aumentam o turismo, que também é um aquecedor da economia local, acabam por atrair investidores para região, gerando interesse de empresas que apóiam e investem na produção cultural, como a Petrobras, que é a maior empresa brasileira, e a maior patrocinadora cultural do país.
Só tenho, por fim, a parabenizar os 100 anos de cinema mato-grossense, e que nunca nunquinha nos acomodemos, nem façamos uso da insatisfação, perante a falta de recursos, como desculpas para deixarmos de cumprir com nossas obrigações.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
heee! por entradas mais baratas! e pela emily no espaço cubo :D
É o meu orgulho essa Emily, difundir a cultura e criar maneiras mais econômicas para que as pessoas de classe baixa possam participar e usurfruir do cinema é uma idéia de mudança e de crescimento, se entenderms a cultura e o acesso a ela como forma de mudança da educação. Pois como muitos já disseram uma revolução começa no campo da idéias, e a idéia aqui já foi semeada, acesso a midía cinematográfica para todos =)!
Postar um comentário